quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Jello Biafra and The Guantanamo School of Medicine, Hangar 110(SP) 06/11/2010
Quando recebi um e-mail do selo Alternative Tentacles em junho desse ano citando que Jello Biafra viria ao Brasil em novembro, não pensei duas vezes: Peguei o telefone e liguei pro Luiz Rezende, amigo irmão veterano de Punk/Hardcore e intimei-o: -Cara, vamos ter que ir nessa, vamos agitar pra caralho, afinal são anos de espera pra ver um dos precursores do punk californiano e o cara que incendiou a cena estadounidense com o selo Alternative Tentacles. Já tinha visto os Dead Kennedy's tocar ao vivo, mas sem Jello Biafra não é a mesma coisa, falta o "punch", aquela voz histérica e aquela performance de palco inigualável.
Outro veterano do punk rock, o comparsa Mathias embarcou nessa aventura junto e lá fomos pra São Paulo, fazer turismo na galeria e tomar um turbilhão de cerveja no sábado à tarde junto com outro comparsa, Carlos Rezende, irmão de Luiz Baiano, aí a quadrilha tava formada na mesa, regada com muita cerveja, bombeirinho, música, quadrinhos, até a hora marcada.
De tanto beber, quase perdemos a hora, quando chegamos no Hangar, o Flicts já havia tocado e estavam afinando os instrumentos pronto pra soltar o que seria um dos melhores shows que já vi na vida; Pena que do alto dos meus 3.7 já não tenha disposição pra dar mosh e me apertar no miolo, mas de onde eu estava, vi estático e imóvel desde o primeiro até o último acorde do show!
Os caras do Guantanamo são bons, também pudera, passaram por um monte de bandas e parece que a coisa fica fácil na mão deles, inclusive o segundo guitarrista que aparenta ter uns 17 anos, seguraram o rojão com total firmeza entre um discurso e outro de Jello Biafra, que intercalava com músicas dos Dead Kennedys na medida em que o público entrava em transe! Police Truck, Rian, California Uber Alles, Holyday in Cambodja, Too Drunk Too Fuck, foram algumas das maravilhas dos Kennedy's cantadas por todos, junto com as excelentes Tree Strikes, Strength Thru Shopping, The Terror of Tinitown, entre outras tantas, que o tempo de 1:40 minutos passou rápido demais para os mais de 300 fãs do autêntico hardcore californiano. Na noite anterior, o público foi em torno de 400 privilegiados.
Mesmo cinquentão, ostentando um panceps invejável e poucos fios na testa, Jello continua foda, anárquico, provocador, sarcástico, inteligente e com vitalidade de quem ama o que faz! Após o show, fomos tomar mais algumas em frente ao Hangar e confessei ao Mathias que tava feliz, tinha valido cada centavo, e o mesmo concordou, brindamos mais umas rodadas e fomos pro hotel dormir felizes da vida!
Vida longa ao Hardcore!
Outro veterano do punk rock, o comparsa Mathias embarcou nessa aventura junto e lá fomos pra São Paulo, fazer turismo na galeria e tomar um turbilhão de cerveja no sábado à tarde junto com outro comparsa, Carlos Rezende, irmão de Luiz Baiano, aí a quadrilha tava formada na mesa, regada com muita cerveja, bombeirinho, música, quadrinhos, até a hora marcada.
De tanto beber, quase perdemos a hora, quando chegamos no Hangar, o Flicts já havia tocado e estavam afinando os instrumentos pronto pra soltar o que seria um dos melhores shows que já vi na vida; Pena que do alto dos meus 3.7 já não tenha disposição pra dar mosh e me apertar no miolo, mas de onde eu estava, vi estático e imóvel desde o primeiro até o último acorde do show!
Os caras do Guantanamo são bons, também pudera, passaram por um monte de bandas e parece que a coisa fica fácil na mão deles, inclusive o segundo guitarrista que aparenta ter uns 17 anos, seguraram o rojão com total firmeza entre um discurso e outro de Jello Biafra, que intercalava com músicas dos Dead Kennedys na medida em que o público entrava em transe! Police Truck, Rian, California Uber Alles, Holyday in Cambodja, Too Drunk Too Fuck, foram algumas das maravilhas dos Kennedy's cantadas por todos, junto com as excelentes Tree Strikes, Strength Thru Shopping, The Terror of Tinitown, entre outras tantas, que o tempo de 1:40 minutos passou rápido demais para os mais de 300 fãs do autêntico hardcore californiano. Na noite anterior, o público foi em torno de 400 privilegiados.
Mesmo cinquentão, ostentando um panceps invejável e poucos fios na testa, Jello continua foda, anárquico, provocador, sarcástico, inteligente e com vitalidade de quem ama o que faz! Após o show, fomos tomar mais algumas em frente ao Hangar e confessei ao Mathias que tava feliz, tinha valido cada centavo, e o mesmo concordou, brindamos mais umas rodadas e fomos pro hotel dormir felizes da vida!
Vida longa ao Hardcore!
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